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Por Caroline Pasternack Em Gestão e Inovação

Balanço positivo da Petz e entrada da Ultrafarma no mercado pet demonstram movimentação no mercado pet

O fim do primeiro trimestre é época de balanço e divulgação de resultados entre as companhias e, também, época de ficar de olho no que o mercado está dizendo e apostando para o novo ano, que já demonstrava ser um pouco mais cauteloso em relação aos demais, dada a imprevisibilidade econômica.




Entre as últimas movimentações, algumas chamaram atenção, como o crescimento da Petz que, mesmo com faturamento acima do esperado – registrando 34,6% de crescimento no quatro semestre com R$934 milhões faturados – apontou queda em sua rentabilidade. Segundo dados divulgados, a margem Ebitda ajustada ficou em 7,4%, dois pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com Sergio Zimerman, CEO da empresa, o plano para 2023 é entregar uma margem maior e diz que isso acontecerá neste ano, considerando o grupo como um todo. “Não vamos deteriorar a rentabilidade em 2023.”

Por isso, a companhia está olhando com mais atenção a sua operação digital – que representa 37,9% das vendas e é menos rentável do que física – e também a Zee.Dog, que entregou menos do que o esperado em 2022. A empresa também diz que espera taxas mais competitivas para esse ano.

Mercado pet continua sendo uma possibilidade de novos negócios

E nesta semana também houve um anúncio que movimentou o mercado. A Ultrafarma, uma das maiores redes de farmácia do país, também quer alcançar o mercado pet, com sua nova divisão: a Ultrafarma Pets, com venda de remédios, suplementos e acessórios para cães e gatos.

Mario César, que é diretor comercial da Ultrafarma, explica que a ideia não é competir com os petshops e grandes redes, mas sim vender medicamentos e suplementos. Com investimento inicial de R$2 milhões, usado para estruturar seu e-commerce, a previsão de retorno é que as vendas nessa frente somem 5% da receita da companhia até o fim do ano.

A Ultrafarma não revela seu faturamento, mas de acordo com levantamentos do mercado, a empresa fechou 2021 com mais de R$1 bilhão de receita. O que mostra que, no comparativo com outras empresas do segmento, a varejista de medicamentos ainda está um pouco distante. Concorrentes como Raia Drogasil e Pague Menos possuem operações maiores e reportaram receita bruta de R$ 31 bilhões e R$9,8 bilhões, respectivamente.

Sem dúvida o mercado pet continua se mostrando promissor para quem decide investir, sendo muitas vezes uma possibilidade de expansão de negócios que não são possuem o foco no mundo animal. Após a recuperação de renda das famílias no pós pandemia, a expectativa é que 2023 seja um ano de bons resultados econômicos.  

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Por Caroline Pasternack, em Gestão e Inovação

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