Aos 23 anos, o engenheiro de software Ivaldo de Oliveira Batista Jr. abriu seu primeiro negócio, em 1995, junto com três sócios. Apaixonado por tecnologia, o foco era a venda de microcomputadores, no boom da popularização de desktops no comércio e nas residências. Um ano depois, a sociedade foi desfeita, mas Ivaldo já tinha a atenção voltada para a industrialização do software.
Assim surgiu, em 2001, a então chamada Nnet Sistemas, através da qual, desta vez sozinho, ele criava e comercializava projetos de software para diversas funcionalidades. O aplicativo AnimalCode é resultado do seu empreendedorismo e o sistema foi desenvolvido, em 2005, para o hospital da faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), que tinha um serviço de atendimento a comunidades carentes da capital federal.
AnimalCode é o 1º software veterinário nacional com tecnologia de computação em nuvem
A implantação bem-sucedida do sistema na UnB funcionou como uma vitrine para o trabalho de Ivaldo que começou então a atender pedidos de clínicas veterinárias e pet shops. “Fomos a primeira empresa nacional a lançar um software veterinário com tecnologia de computação em nuvem, via Web”, destaca.
A grande circulação de médicos no hospital também favoreceu o engenheiro que passou a comercializar o software pela internet em todo o Brasil. Segundo ele, à época foi um alvoroço porque era algo inovador. “O veterinário abria o navegador de internet, não precisava instalar nada, e tinha acesso a todas as funcionalidades. A partir daí fomos estudando, pesquisando e aprimorando o sistema, ouvindo as necessidades de veterinários e clínicas”, prossegue.
O AnimalCode, nome com o qual a empresa foi rebatizada em 2015, faz a gestão do prontuário eletrônico do animal (carteira de vacinação, resultado de exames, consultas, medicamentos, agenda de retorno) e também a gestão contábil e financeira dos estabelecimentos. O know-how de automação comercial em farmácias e padarias foi estendido ao mercado veterinário.
Integração com a IA
O hoje CEO da AnimalCode não divulga o número de clientes atendidos, mas diz que são pequenas e médias empresas de todos os estados do Brasil. A AnimalCode tem inclusive representantes em Portugal. O envolvimento com esse universo o levou também a cursar medicina veterinária, mais uma graduação à qual tem se dedicado com afinco, paralelo ao trabalho na empresa, junto aos quatro engenheiros de software.
No ambiente acadêmico, ele trabalha para aproximar seu negócio da inteligência artificial (IA) e vencer a resistência dos veterinários ao uso desse recurso tecnológico. “Queremos fazer isso de forma cuidadosa para não ferir a ética veterinária”, diz ele, citando o tratamento de dados conforme dispõe a LGPD. O objetivo é, até 2026, implementar ferramentas de IA em novas versões do atual sistema.
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