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Por Pet Conecta Digital Em Mundo Animal Atualizada em 23 MAI 2023 - 10H34

Donos de pets os veem cada vez menos como animais de estimação, diz pesquisa da Comac

Uma pesquisa realizada em 2021 pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC), uma das comissões do SINDAN, entrevistou 750 tutores de cães e gatos e 94 veterinários para entender se houve mudança na relação entre pets e seus donos pós pandemia de coronavírus, e como isso pode afetar o segmento. O respondente médio da pesquisa é uma mulher de 32 anos com ensino superior.

Entre os muitos dados da pesquisa, chama a atenção o fato de que 31% dos respondentes consideram seus cachorros como filhos e 27% considera seus gatos desta maneira. Enquanto que, 28% respondeu que seus cães são membros da família, assim como também pensam 26% dos donos de gatos. Os que declararam seus pets como animais de estimação são 7%, para donos de cachorros e 13% os donos de gatos. Esse último número caiu relativamente se comparado com 2019, que era de 23% para cachorros e 29% para gatos.

Dados como esse mostram que o mercado pet e veterinário deve ganhar mais força, já que, além do crescimento de pets nos lares, a relação entre humanos e animais tem mudado cada vez mais. A aproximação do pet como membro da família faz com que os cuidados com estes animais aumentem, assim como o acesso a produtos premium e de qualidade. Apesar da pandemia, 49% dos médicos veterinários entrevistados obtiveram um aumento em seu volume de consultas, sendo a maior procura por vacinas. Mesmo com o bom número, 35% sentiram queda na quantidade de atendimentos.



Com mais dedicação de tempo aos pets, devido às mudanças de rotina trazidas pela pandemia, notar problemas de saúde e investir na prevenção de doenças, visto que o cuidado com os pets neste período não diminuiu, deve se manter como um hábito pós pandêmico, contribuindo para um melhor trato com os animais e uma valorização do profissional veterinário já que 69% dos tutores apenas adquirem medicamentos após opinião profissional. Os veterinários continuam sendo autoridades no assunto, mas devem se atentar à concorrência e também aos benefícios das redes sociais.

Possíveis oportunidades

E pensando em oportunidades, a venda de medicamentos veterinários online tem crescido exponencialmente nos últimos anos, impulsionado pelo boom das compras online na pandemia de coronavírus, com origem em 2020. Nesta época, inclusive, muitas pessoas adquiriram esse tipo de produto pela primeira vez e isso deve crescer. Ao menos 1/3 dos tutores já entraram nessa modalidade.

Recentemente, redes de farmácia para humanos têm demonstrado interesse nesse nicho de mercado, com investimentos para captar uma fatia do setor pet. De acordo com o estudo, a grande maioria das pessoas que adquiriram um novo pet na pandemia moram sozinhas, ou seja, precisam de praticidade e agilidade em sua rotina, usando fortemente os canais digitais.

Como esperado, muitas pessoas adquiriram pets na pandemia e, para muitas delas, o seu primeiro. Na amostra ouvida pela COMAC, 23% dos respondentes são novos tutores, sendo que 38% moram sozinhos e 28% são casais sem filhos.

Essa é a segunda edição da pesquisa e pode ser encontrada na íntegra aqui!

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