Infelizmente nosso país ainda está repleto de animais abandonados nas ruas, precisando de auxílio para terem vidas melhores. O controle populacional dos animais ainda precisa de uma melhor política pública em nosso país, ficando hoje em sua grande maioria a cargo do auxílio ONGs e protetores independentes. A reprodução dos gatos não castrados na rua promove ainda mais o aumento do número de animais necessitando serem resgatados. Mas como podemos realizar um resgate de um gato?
A maioria dos gatos que vivem nas ruas são arredios (ariscos), ou seja, tem medo da aproximação dos humanos. Este medo ocorre pela falta de sociabilização com contato humano ou ainda por sofrerem maus tratos e demais contatos negativos, portanto para realizar o resgate é importante ter calma, paciência e persistência, seguindo as dicas abaixo você aumentará ainda mais suas chances de êxito:
Após realizado o resgate existem dois caminhos, o primeiro é denominado C.E.D (Captura, Esterilização e Devolução), este método é muito utilizado para o controle populacional, no qual o gato é castrado e devolvido ao local de origem do resgate, com a finalidade de evitar que a população cresça desenfreadamente. E a segunda opção é encaminhar este gato para adoção após ser examinado e castrado por um veterinário. Você pode adotá-lo, fazer o papel de lar temporário até ele encontrar uma adoção responsável ou ainda contar com o auxílio de uma ONG para lhe ajudar com essa ponte entre a pessoa que resgatou e o adotante. Você também pode procurar auxílio em páginas e grupos da sua cidade, bairro ou região para encontrar um lar.
Gatos arredios requerem paciência para serem socializados quando são adotados, recomenda-se que primeiro fiquem em um cômodo de segurança separado na residência, no qual tenha refúgios para se abrigarem, para que aos poucos venham a confiar em seus tutores, sempre por intermédio de estímulos positivos (alimentos e brinquedos), aproximação gradativa e gentil, evitando contato forçado e ainda melhor quando possuem auxílio de um profissional em comportamento felino para guiar no processo.
Por:
Juliana Damasceno
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