A disfunção cognitiva canina é uma condição neurológica degenerativa que afeta cães idosos, semelhante à doença de Alzheimer em humanos. Nessa patologia ocorre a deterioração progressiva das funções cognitivas, que resulta em alterações comportamentais e perda de habilidades adquiridas.
No passado, a grande maioria dos cães não atingiam a idade senil superior a 12 anos de idade. Com isso, os casos de disfunção cognitiva eram poucos e consequentemente as informações sobre prevenção e tratamento não eram difundidas pelos tutores.
Mesmo no cenário atual, onde a expectativa de vida canina aumentou bastante e também o numero de casos da doença, poucos tutores sabem é que, assim como em humanos, existem alguns manejos que podem ser feitos desde filhote para que prevenir ou ao menos postergar o aparecimento dos sintomas. Dentre eles podemos citar o estimulo mental feito através do fornecimento diário de enriquecimento ambiental e comandos, socialização adequada através da exposição do filhote a diferentes ambientes, pessoas e outros animais de forma controlada e positiva, dieta de boa qualidade e devidamente suplementada, exercício físico e visitas regulares no veterinário.
O diagnóstico é feito através de uma abordagem multifatorial que inclui a avaliação do histórico clínico do cão, observação dos sintomas comportamentais e a exclusão de outras doenças que possam causar sinais semelhantes. Pra isso, pode ser que seja necessário a união de Veterinários com especialidades diferentes para avaliar o caso.
Apesar de não ter cura, é uma doença que tem tratamento e esse consiste em desacelerar o processo degenerativo e promover mais qualidade de vida para o animal através da amenização dos sintomas.
Medicamentos que estimulam o aumento dos níveis de dopamina no cérebro, mudança da dieta e suplementação adequada fazem parte desse protocolo Além disso, modificações no ambiente do cão para torná-lo mais seguro e previsível, junto com uma rotina consistente e atividades cognitivas são essenciais pra melhora do quadro.
Festas de final de ano e os riscos para os pets
Dezembro traz riscos aos pets: comida perigosa (uvas, chocolates, ossos), decorações atrativas e distrações em festas podem causar acidentes. Filhotes demandam atenção extra. Consulte o veterinário!
Pilares pra construção da saúde física e mental do filhote canino
Trazer um filhote para casa requer planejamento cuidadoso. O ideal é separar o filhote da mãe entre a oitava e décima segunda semana, garantindo habilidades sociais e nutrientes essenciais. Nas primeiras noites, um ambiente seguro e acolhedor é crucial. A interação gradual e positiva com diferentes estímulos, pessoas e ambientes é essencial para o neurodesenvolvimento, formação de vínculos e fortalecimento imunológico. A janela de socialização, dos 45 dias aos 5 meses, é vital para a personalidade do animal, exigindo interações controladas e positivas para o aprendizado e desenvolvimento saudável.
Cama compartilhada cão-tutor: ajuda ou atrapalha?
Permitir que cães durmam na cama fortalece o vínculo emocional, reduzindo estresse. Porém, pode prejudicar o sono e expor a alergias. A decisão deve considerar as necessidades do animal e do tutor, com uma rotina de sono consistente e estratégias para períodos de separação.
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