Todos já sabemos que quando um animal está apresentando alguma patologia, a recusa alimentar é um dos primeiros sinais que servem de alerta para os tutores procurarem os Veterinários. Porém, muitas vezes, essa falta de interesse pelo alimento não se deve a presença de alguma doença em questão e sim por uma série de outro motivos que podem estar contribuindo para que esse comportamento aconteça.
Quando pensamos em alimento para cães, é muito comum pensarmos diretamente na ração. Muitos tutores optam por esse tipo de dieta justamente pela praticidade de armazenamento e também de oferecimento. Acontece que é justamente ambas as coisas que podem estar fazendo desse alimento algo ruim para o animal.
Quando há uma falta de interesse, primeiramente temos que pensar no tipo de dieta oferecida. É uma ração super premium? De boa qualidade? Se sim, essa ração estava bem armazenada na loja? Possui danos na embalagem ou já foi vendida à granel? Tudo isso é importante pra manter a qualidade do alimento que é garantido pelo fabricante. Sabemos que a ração precisa ser armazenada longe do chão, protegida contra pragas e bem vedada. O mesmo vale pra quando ela já chega em casa para ser utilizada pelo tutor. Uma vez aberta, precisa fechar e vedar bem.
Se a questão da qualidade e armazenamento já estiverem conferidas, podemos pensar também na forma de oferecimento. O cão de vida livre passa por diversos desafios da hora de se alimentar. Ele precisaria achar uma presa, correr, conseguir capturar, conseguir abater e por fim separar o que interessa e se alimentar. Nós removemos todo esse processo do cão domesticado, certo? Mas esse processo lúdico também é importante pra manter o interesse pelo alimento. Dessa forma, é recomendado que a ração seja oferecida através de variações de Enriquecimento Ambiental diariamente.
Por fim, lembre-se sempre de conferir o Escore de Condição Corporal do animal. Muitas vezes a quantidade oferecida não condiz com a categoria do animal e isso pode resultar numa recusa alimentar por saciedade e deixar o tutor confuso com relação aos parâmetros anteriores aqui listados. O acompanhamento Veterinário é primordial pra entender qual ou quais motivos estão impactando na falta de interesse e como reverter essa situação o mais rápido possível.
Cama compartilhada cão-tutor: ajuda ou atrapalha?
Permitir que cães durmam na cama fortalece o vínculo emocional, reduzindo estresse. Porém, pode prejudicar o sono e expor a alergias. A decisão deve considerar as necessidades do animal e do tutor, com uma rotina de sono consistente e estratégias para períodos de separação.
Impactos da separação precoce da mãe e da ninhada no neurodesenvolvimento dos filhotes
A separação precoce de filhotes caninos da mãe e ninhada antes dos 60 dias prejudica seu desenvolvimento neurológico e comportamental, levando a problemas como ansiedade e agressividade. Veterinários devem alertar sobre os impactos e incentivar a permanência juntos para um crescimento saudável.
Coprofagia - distúrbio que vai além do comportamento
Muitos tutores e até Veterinários acreditam que o comportamento coprofágico está relacionado apenas à questões comportamentais. Porém, estudos mostram que a coprofagia na verdade pode sinalizar problemas graves que estão acontecendo no organismo do animal.
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