A aguardada fusão entre as duas maiores redes de varejo pet do Brasil, Petz e Cobasi, deve receber aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ainda este mês. A operação, que vem sendo discutida desde 2023, promete consolidar a liderança no segmento, criando um gigante com mais de 350 lojas e faturamento combinado superior a R$3,5 bilhões.
De acordo com fontes de mercado, o Cade tende a aprovar a fusão sem restrições significativas, considerando que o mercado pet nacional é pulverizado e competitivo, com forte presença de pequenos e médios estabelecimentos.
Com a junção, as companhias esperam ganhar escala, aumentar o poder de barganha com fornecedores e acelerar a transformação digital — área considerada estratégica para o novo grupo. A previsão é de que a marca Petz seja mantida, enquanto a Cobasi poderá atuar como uma bandeira complementar, focada em regiões e públicos distintos.
O grupo resultante terá escala para ditar tendências em logística, omnicanalidade e relacionamento com fornecedores. Para os demais players do mercado — especialmente os médios e pequenos —, o desafio será se adaptar a um cenário com maior concentração e digitalização acelerada. O avanço do e-commerce e a pressão por margens mais eficientes devem se intensificar.
O que diz o mercado financeiro sobre a fusão?
A expectativa sobre a fusão impulsionou as ações da Petz (PETZ3), que subiram mais de 7% na última semana. Analistas avaliam que, apesar dos desafios de integração, o movimento pode gerar sinergias importantes. A XP Investimentos destacou em relatório que a combinação das empresas tem “potencial transformacional”, mas alertou para a necessidade de uma execução disciplinada para capturar os ganhos operacionais previstos.
Já o Bradesco BBI ressaltou que o setor pet no Brasil ainda tem muito espaço para crescer, e que a fusão pode posicionar o novo grupo de forma mais competitiva frente ao avanço do e-commerce e a entrada de players internacionais.
A confirmação da aprovação pelo Cade deve destravar novas projeções e definir os próximos passos da integração, que inclui reestruturação interna, ajuste de mix de produtos e otimização de centros de distribuição.
Analistas também avaliam que os ganhos de sinergia só virão se a gestão for capaz de alinhar culturas, integrar sistemas e manter o foco na experiência do consumidor. Se bem executada, a fusão pode inaugurar uma nova era no varejo pet, elevando a régua para todos os competidores do setor.
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