A Vogue Brasil acaba de lançar no país a edição especial Dogue, dedicada inteiramente ao universo pet. Inspirada na icônica publicação de moda, a versão canina traz 27 páginas com capas estreladas por cães de celebridades, reportagens sobre adoção responsável, guarda compartilhada e lifestyle fashionista. A proposta é elevar os pets a um patamar de protagonismo cultural e de consumo.
O movimento chega em sintonia com a força do mercado brasileiro de luxo e com o apetite crescente por produtos premium para animais. O setor pet nacional já movimenta mais de R$75 bilhões ao ano, consolidando o Brasil como o segundo maior mercado do mundo. Dentro desse universo, o segmento de luxo ainda é pequeno — estimado em menos de 1% do faturamento total — mas carrega alto potencial de expansão.
Projeções indicam que, se mantiver um ritmo moderado de crescimento, o segmento de luxo pet pode dobrar de tamanho em até cinco anos, alcançando cifras na casa do bilhão. Em cenários mais ousados, impulsionados por iniciativas como a Dogue e colaborações entre grifes de moda e produtos pet, esse nicho poderia superar os R$3 bilhões em cinco anos e ultrapassar os R$6 bilhões em uma década.
Ao inserir os pets em narrativas de moda e lifestyle, a revista legitima o consumo premium para animais e fortalece a percepção de que o luxo pet é mais do que nicho: trata-se de uma extensão natural do próprio mercado de luxo, que no Brasil já movimenta cerca de R$98 bilhões ao ano.
A equação é favorecida por três fatores: o aumento da população pet — já são cerca de 167 milhões de animais de estimação no país; a disposição de famílias das classes A e B em gastar mais por experiências diferenciadas; e a crescente valorização de estilo, design e exclusividade no universo animal.
A chegada da Dogue não apenas cria um produto editorial inédito, mas também legitima e acelera a consolidação de um mercado em ascensão: o luxo pet como extensão do lifestyle aspiracional de seus tutores.
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