Após seis trimestres consecutivos de queda em comparações anuais, o lucro da Petz voltou a subir. No período de julho a setembro, a empresa alcançou um lucro líquido contábil de R$ 14,9 milhões, aumento de 120% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o Pipeline, site de negócios do jornal Valor Econômico, o lucro líquido ajustado também teve uma expansão expressiva no comparativo anual, de 76,5%, somando R$ 26 milhões.
O desempenho foi impulsionado pela alta de 7,6% nas vendas de produtos e serviços, que somaram R$ 1,017 bilhão, com destaque para a recuperação das lojas físicas e o fortalecimento dos canais digitais. Com isso, a empresa conseguiu ampliar sua margem bruta em 0,6 ponto percentual, atingindo 38,9%, e obteve um crescimento de 6,9% na receita líquida, totalizando R$ 849 milhões.
“Se considerarmos que a inflação de produtos pets ficou em torno de zero, tivemos um crescimento real do faturamento de 8% ao ano”, disse Sergio Zimerman, fundador e CEO da Petz, em entrevista ao portal.
As vendas nas lojas físicas tiveram uma melhora após a queda no segundo trimestre e permaneceram estáveis, impulsionadas por uma política de preços mais competitiva, pelo crescimento da categoria de acessórios e pela maior participação de produtos de marca própria. A companhia, inclusive, planeja expandir oferta de produtos com marca própria.
Outro foco estratégico para a Petz é o fortalecimento do programa de assinatura paga Clubz, além do plano de expansão das lojas físicas, independentemente da fusão com a Cobasi —que atualmente aguarda decisão do Cade. A ampliação dos serviços oferecidos também está no plano para continuar crescendo.
Cresce aposta de redes de supermercados no mercado pet
Redes de supermercados ampliam o segmento pet com seções exclusivas, marcas próprias, eventos e portfólio maior. O mercado cresce, estimado em R$ 78 bi em 2025, atraindo tutores e fidelizando clientes.
Varejo pet entra na mira do Cade
Cade pede estudo econômico sobre a fusão Petz-Cobasi, que divide opiniões no setor pet. Especialistas apontam riscos de concentração e impacto em pequenos negócios, enquanto gigantes defendem ganhos.
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