A fusão entre Petz e Cobasi sairá do papel. Na última semana, as duas maiores redes de pet shop do Brasil concluíram os termos do acordo, após negociações iniciadas no ano passado.
De acordo com informações do Pipeline, os acionistas da Petz terão uma participação maior na nova companhia, com 52,6% das ações, enquanto os da Cobasi ficarão com 47,4%. No começo das tratativas, a ideia era dividir a participação de forma igualitária entre as partes.
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Apesar dessa divisão, o montante distribuído aos acionistas da Petz será menor do que o previsto, totalizando R$ 400 milhões em vez dos R$ 450 milhões inicialmente acordados.
Em contrapartida, a Cobasi terá a maioria no conselho de administração, com cinco assentos indicados pelos controladores da empresa (família Nassar e Kinea). Já a Petz terá quatro assentos, todos indicados pelo fundador e CEO da empresa, Sérgio Zimerman, desde que ele mantenha uma determinada quantidade de ações da nova companhia.
Zimerman foi confirmado como presidente do conselho, enquanto Paulo Nassar, CEO da Cobasi, assumirá o cargo de CEO da nova empresa.
Com a fusão, será criado um grupo com receita líquida anual de R$ 6,9 bilhões, 494 lojas em mais de 140 cidades do país, 15 hospitais veterinários e mais de 20 marcas próprias de produtos para pets.
Com a fusão, será criado um grupo com receita líquida anual de R$ 6,9 bilhões, 494 lojas em mais de 140 cidades do país, 15 hospitais veterinários e mais de 20 marcas próprias de produtos para pets.
Ainda segundo reportagem do Pipeline, a transação ainda depende da aprovação dos acionistas das duas empresas em assembleias gerais e da análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), cuja conclusão está prevista para o próximo ano, segundo estimativas da Petz.
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