Por Panorama PET VET Em Panorama PET VET Atualizada em 25 MAI 2023 - 16H20

Prefeito de SP diz não a postos de saúde para pets



A criação de postos de saúde para pets na cidade de São Paulo não conquistou a simpatia do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Ele decidiu dizer não à proposta que a Câmara Municipal havia aprovado em abril deste ano. Um veto que vai na contramão de projetos como o do Rio de Janeiro. Mas os vereadores podem derrubar essa medida.

As informações são da CNN. O texto aprovado no Poder Legislativo previa a criação de uma Unidade Básica de Saúde Pet (UBS Pet) em cada uma das 32 subprefeituras de São Paulo.


Foto: Prefeitura Municipal de Campinas

O prefeito, virtual candidato à reeleição em 2024, publicou a decisão no Diário Oficial do último dia 22 de maio. A alegação é que a implementação dessa rede exigiria um alto investimento. Além disso, os serviços inseridos no projeto já fazem parte do rol de práticas disponibilizadas nos quatro hospitais veterinários municipais e em programas sociais mantidos pela Prefeitura, entre os quais os mutirões de castração para animais domésticos.

Ainda segundo Nunes, a proposta não apresenta estudos que demonstrem os custos necessários para as UBSs.

“Conforme apontado pela Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico da Secretaria Municipal de Saúde, a implantação de uma Unidade Básica de Saúde Animal na região administrativa de cada Subprefeitura da Cidade de São Paulo, o que corresponderia a 32 unidades, não se coaduna com o apontamento técnico de direcionar a implantação de novas unidades para assistência médica veterinária gratuita à população de baixa renda”, ressaltou.

Postos de saúde para pets: o que diz o projeto?

O prefeito só ignorou a importância dos postos de saúde para pets na ampliação dos atendimentos a animais de estimação. O projeto de lei 491/2022 tramitou na Câmara por um ano, sob autoria dos vereadores Gilson Barreto (PSDB), Dr. Nunes Peixeiro (MDB), Dra. Sandra Tadeu (União Brasil), Ely Teruel (Podemos) e Rodrigo Goulart (PSD). A proposta volta agora para a Câmara.

E o que diz o projeto? Entre as sugestões está a realização de parcerias e convênios para viabilizar a criação das unidades, o que contraria a argumentação anti-gastos do prefeito. Também estão previstos na redação acordos com ONGs, com a meta de incentivar a adoção e o resgate de pets em situação de abandono.

A relação de serviços incluiria vacinação contra raiva, vermifugação, castração, atendimento clínico de baixa complexidade, realização de palestras e emissão do Registro Geral Animal.

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