O Brasil é o terceiro país no mundo de maior população de animais de estimação e a cada ano ocupa uma posição elevada no mercado pet, sendo também um dos países que mais consome produtos e serviços da área. Dentre este mercado, muitas evoluções seguem em direções aos gatos. Segundo os dados reportados pela ABINPET a população de gatos no Brasil cresceu 3,6%, contra 1,5% de cães de 2019 para 2020. Outro dado que vai de encontro com o crescimento dos gatos nos lares brasileiros é indicado pelo crescimento no número de adoções em ONGs e demais centros e instituições espalhados pelo país. O Programa Adote Petz que possui cerca de 98 instituições registradas, identificaram que 62% das adoções em 2021 foram de gatos. Esta tendência de crescimento do número de gatos como animais de companhia em nosso país segue uma tendência mundial, América do Norte, diversos países da Europa, Ásia e Oceania já possuem mais gatos do que cães. Mas o que torna o gato doméstico tão atraente para ser o novo animal doméstico favorito da atualidade?
Os gatos apresentam características biológicas que vão de encontro com a nossa vida atual, corrida e agitada, moradias verticalizadas e pouco tempo disponível. Felinos domésticos possuem um período de atividade crepuscular, ou seja, estão mais ativos no amanhecer e entardecer, horários em que a maioria das pessoas estão disponíveis. São animais que se adaptam facilmente à locais menores, como apartamentos, e são conhecidos pela sua “independência”, o que significa para as pessoas, não ter que despender tanto do seu tempo corrido em prover os cuidados como um cão exigiria, por exemplo. Outra “vantagem” dos felinos é sua higiene e limpeza, não necessitam de banhos e geralmente utilizam a caixa de areia para as eliminações de maneira instintiva, desde que ela esteja adequada às suas necessidades. Além desses atributos que destacam os gatos como animais mais enquadrados em nossa rotina, a popularidade do gato como pet cresce a cada dia por meio do aumento do contato que as pessoas vêm tendo com este animal. Por centenas de anos, os gatos foram perseguidos e mistificados, sendo atrelados a conhecimentos populares de serem sinônimo de mal presságio e pouco afeto. A partir de seu crescimento nos lares, as pessoas estão descobrindo o universo felino, que difere tanto dos demais animais de companhia e que encanta a todos. Seu aspecto selvagem e misterioso atrai as pessoas como um magnetismo, assim como os grandes felinos o fazem. A maneira de se comunicar, a forma de demonstrar carinho e afeto são encantadoras por sua delicadeza e genuinidade.
Além de estar em crescimento nos lares, a relação entre gatos e seus tutores é intensa. Os gateiros, como são chamados os amantes do mundo felino, possuem um laço afetivo e emocional bem próximo aos seus animais. Uma pesquisa recente, realizada na Holanda em 2021, publicada na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health, questionou tutores de gatos se eles consideravam os gatos como apenas um pet, seu melhor amigo, uma criança ou um membro da família. Os resultados apontaram para 52% dos tutores considerando os gatos como membros da família contra 14% que consideram apenas um pet.
Contudo, apesar de estar em alta como favorito ao sofá de casa, pouco conhecimento sobre as necessidades reais da espécie é difundido. A tão valorizada independência e o apego emocional de seus tutores levam aos extremos, gatos que não possuem cuidados adequados atendidos e humanização que resultam em estresse, complicações físicas e psicológicas.
Por isso, te convido a acompanhar o conteúdo que virá por aqui. Informações sobre o comportamento e bem-estar dos gatos com muito embasamento científico, dicas, curiosidades e orientações de cuidados ideais.
Os gatos estão conquistando o mundo, agora basta nós conseguirmos conquistar o mundo deles.
Por:
Juliana Damasceno
Bióloga, mestre e doutora em Psicobiologia
Fundadora da WellFelis Comportamento e Bem-Estar Felino
Fontes: http://abinpet.org.br/mercado/
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