Rodrigo Albuquerque

As principais tendências do varejo em 2023 - Parte I

Escrito por Rodrigo Albuquerque

08 MAR 2023 - 07H00

Você já ouviu falar da NRF Retail's Big Show? Trata-se do principal evento global do varejo, que, por reunir milhares de empreendedores e líderes em um só lugar, funciona como uma espécie de termômetro do setor. Ele não só mede a temperatura do mercado, como também exibe novidades e levanta importantes discussões.

Em janeiro, estive em Nova York junto a máster franqueados da Petland&Co especialmente para esse encontro – nossa marca, inclusive, foi exibida no icônico telão da Nasdaq, a bolsa que congrega as maiores empresas de tecnologia do mundo. Fomos lá para buscar insights e soluções que, mais tarde, poderão ser adaptados à proposta de valor da Petland.

Nesta e na próxima coluna, pretendo elencar as principais tendências que o evento apontou, e que, certamente, vão dar o que falar em 2023. A impressão geral é que o contexto macroeconômico deve impor grandes desafios, mas que existem muitas oportunidades para aqueles que souberem enxergar novos ângulos e descobrir novas perspectivas.

Vamos a elas?

Loja física como hub

Ninguém discute que a pandemia trouxe novos contornos para o varejo, e um deles foi justamente o crescimento exponencial do e-commerce. Falava-se, inclusive, que as lojas físicas deixariam de existir!

Rude engano. Ainda que, hoje, o tráfego nas lojas seja menor, elas assumem papel central na estratégia de qualquer marca - seja como hub de logística, seja como um hub de relacionamento. A ampliação da interação com o cliente, por exemplo, se traduz em um impacto positivo no LTV (Lifetime Value), uma métrica valiosa para empresas e que sintetiza a receita média que um cliente gera.

Serviço, a alma do negócio

O varejo tem integrado cada vez mais serviços às suas ofertas. O serviço complementa os produtos e, quando bem executado, assume um papel central na experiência do consumidor. É a oportunidade perfeita para a marca interagir de maneira mais intensa com ele e, em última instância, fidelizá-lo. Há ainda outras vantagens, como aumentar o tráfego da loja, reduzir o custo de aquisição do cliente e elevar a recorrência das compras.

Na Petland, esse é um conceito que sempre fez parte do negócio. Veja o caso do banho e tosa. Em 2021, respondeu por 23% do nosso faturamento e, em 2022, esse número saltou para 33% graças à criação de um pacote superatrativo para o cliente – cujas margens, expressivas, só se tornaram possíveis pela qualidade do serviço que prestamos.

Dados, sempre eles

O acesso, acompanhamento e a correta leitura do que os dados indicam é o primeiro passo para dar assertividade ao seu negócio. Lance mão de todas as métricas possíveis para melhorar a experiência do consumidor e dar eficiência aos seus resultados.

Na Petland, para ficar em um exemplo aparentemente banal, os atendentes/operadores devem cadastrar todos os clientes que passam ali. Afinal, ao manter os dados atualizados, sabemos o que o consumidor compra e, principalmente, o que não compra, e conseguimos oferecer um serviço personalizado.

Na próxima coluna, ainda sob a inspiração da NRF Retail's Big Show, abordarei novos tópicos que já impactam o varejo e que deverão influenciá-lo cada vez mais - como o desenvolvimento de produtos de marca própria ou as estratégias de cashback. Até lá!

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