Você já ouviu falar da NRF Retail's Big Show? Trata-se do principal evento global do varejo, que, por reunir milhares de empreendedores e líderes em um só lugar, funciona como uma espécie de termômetro do setor. Ele não só mede a temperatura do mercado, como também exibe novidades e levanta importantes discussões.
Em janeiro, estive em Nova York junto a máster franqueados da Petland&Co especialmente para esse encontro – nossa marca, inclusive, foi exibida no icônico telão da Nasdaq, a bolsa que congrega as maiores empresas de tecnologia do mundo. Fomos lá para buscar insights e soluções que, mais tarde, poderão ser adaptados à proposta de valor da Petland.
Nesta e na próxima coluna, pretendo elencar as principais tendências que o evento apontou, e que, certamente, vão dar o que falar em 2023. A impressão geral é que o contexto macroeconômico deve impor grandes desafios, mas que existem muitas oportunidades para aqueles que souberem enxergar novos ângulos e descobrir novas perspectivas.
Vamos a elas?
Loja física como hub
Ninguém discute que a pandemia trouxe novos contornos para o varejo, e um deles foi justamente o crescimento exponencial do e-commerce. Falava-se, inclusive, que as lojas físicas deixariam de existir!
Rude engano. Ainda que, hoje, o tráfego nas lojas seja menor, elas assumem papel central na estratégia de qualquer marca - seja como hub de logística, seja como um hub de relacionamento. A ampliação da interação com o cliente, por exemplo, se traduz em um impacto positivo no LTV (Lifetime Value), uma métrica valiosa para empresas e que sintetiza a receita média que um cliente gera.
Serviço, a alma do negócio
O varejo tem integrado cada vez mais serviços às suas ofertas. O serviço complementa os produtos e, quando bem executado, assume um papel central na experiência do consumidor. É a oportunidade perfeita para a marca interagir de maneira mais intensa com ele e, em última instância, fidelizá-lo. Há ainda outras vantagens, como aumentar o tráfego da loja, reduzir o custo de aquisição do cliente e elevar a recorrência das compras.
Na Petland, esse é um conceito que sempre fez parte do negócio. Veja o caso do banho e tosa. Em 2021, respondeu por 23% do nosso faturamento e, em 2022, esse número saltou para 33% graças à criação de um pacote superatrativo para o cliente – cujas margens, expressivas, só se tornaram possíveis pela qualidade do serviço que prestamos.
Dados, sempre eles
O acesso, acompanhamento e a correta leitura do que os dados indicam é o primeiro passo para dar assertividade ao seu negócio. Lance mão de todas as métricas possíveis para melhorar a experiência do consumidor e dar eficiência aos seus resultados.
Na Petland, para ficar em um exemplo aparentemente banal, os atendentes/operadores devem cadastrar todos os clientes que passam ali. Afinal, ao manter os dados atualizados, sabemos o que o consumidor compra e, principalmente, o que não compra, e conseguimos oferecer um serviço personalizado.
Na próxima coluna, ainda sob a inspiração da NRF Retail's Big Show, abordarei novos tópicos que já impactam o varejo e que deverão influenciá-lo cada vez mais - como o desenvolvimento de produtos de marca própria ou as estratégias de cashback. Até lá!
Os Dados que Já Estão na Sua Frente
Empresas gastam milhões buscando clientes ideais, enquanto os dados valiosos já estão nos eventos. Muitos ignoram essas informações, perdendo oportunidades. A chave está em capturar, organizar e ativar esses dados.
Reconhecer os próprios erros é fundamental para fidelizar clientes
Fidelizar clientes é essencial para o sucesso, sendo 5 a 7 vezes mais barato que conquistar novos. Manter clientes exige programas de fidelidade e bom atendimento. Comunicação transparente e resolver problemas fortalecem laços. Clientes fiéis proporcionam feedback, marketing boca a boca e receita estável, tornando o treinamento de equipes um investimento valioso. Em um mercado competitivo, a fidelização é um diferencial crucial.
O que fazer para melhorar a produtividade nas empresas
A produtividade do Brasil vem caindo, do 56º lugar em 2020 para 62º em 2024 no ranking da WCR, que analisa 67 países. Em relação aos EUA, a produtividade brasileira caiu de 46% em 2018 para 25,6% em 2024. Para melhorar, é necessário refletir sobre a qualidade do trabalho, adotar uma cultura proativa e implementar quatro ações: reuniões semanais para troca de ideias, reorganização de dados para decisões rápidas, eliminação de atividades desnecessárias e investimento em transformação digital e IA.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página: