Vivemos em um país em que mais da metade da população possui pelo menos um animal de estimação. Dados do IBGE e da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) indicam que dos 213 milhões de habitantes, 144 milhões deles têm um pet ao seu lado.
Mais do que uma questão numérica, esse fato mostra a relação especial que os brasileiros cultivam com seus bichos, principalmente cães e gatos. Esses animais são capazes de transmitir a sensação de bem-estar às pessoas, trazem boas influências e melhoram a autoestima. E isso ficou ainda mais latente na pandemia da Covid-19, uma vez que as adoções cresceram muito no último ano.
Não por acaso, o mercado brasileiro para produtos e serviços pet é um dos seis maiores no mundo. Empreender nesse nicho gigantesco é convidativo. Mas sendo em sua grande maioria de pequenos e médios negócios, a disputa é forte. Quando há concorrência acirrada, porém, convém se diferenciar, sob pena de o negócio afundar.
Costumo dizer que o foco do negócio pet no Brasil não são os bichos, mas as pessoas. Lidar com os bichinhos é fácil, o difícil é lidar com as pessoas. São elas que podem se tornar o grande diferencial no seu negócio. E isso começa pela qualidade no atendimento na loja.
Em uma pesquisa ampla realizada pela Petland&CO foi perguntado aos clientes os motivos pelos quais vão a megalojas e às lojas de bairro. No caso das primeiras, as razões são basicamente a sensação de preços menores, mais variedades de produtos e local adequado para estacionar o carro.
Em se tratando das lojas menores, o ponto destacado foi o da expectativa de atendimento mais informativo e pessoal, junto com a procura por serviços (principalmente banho e tosa) e por fim, a conveniência (estar mais próxima à residência).
Pois bem, atendimento e prestação de serviço de qualidade, envolvendo essencialmente a relação pessoal e atenciosa com o cliente fazem muita diferença nas pequenas lojas. E aqui vai ainda uma pequena digressão: quando falamos do cliente, claro que estamos valorizando também a pessoa, a mesma que se sente beneficiada pela sua relação com o pet. Portanto, reitero, o foco no mercado de animais de estimação é a pessoa, não o animal.
Então, posso dizer com base na nossa pesquisa e na experiência à frente da Petland, sem medo de errar, que o negócio do pequeno lojista tem de estar muito centrado em atendimento e serviço. Consequentemente, é fundamental contar com colaboradores bem treinados e com condições para exercer seu trabalho sempre de olho no cliente.
Investir no seu time, no colaborador, naquele que vai refletir a essência do seu negócio é também manter o foco nas pessoas. De um lado, o funcionário, bem treinado e ciente do seu papel, com condições adequadas para exercer sua função. De outro, o cliente, que não deseja ser tratado de modo impessoal e distante. Ele vem à loja por causa do seu pet, mas quer se relacionar com alguém que o atenda bem.
É por isso que na Petland&CO queremos pessoas que tenham atitude e damos a oportunidade para que elas se desenvolvam. Por esse e por outros motivos, dedicamos especial cuidado às nossas ações na área de Gente e Gestão, que vão desde o recrutamento até a adequação à cultura da empresa, aberta e sem burocracia.
Coprofagia - distúrbio que vai além do comportamento
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