Rodrigo Albuquerque

Saia da rotina: o que uma feira livre pode te ensinar

Escrito por Rodrigo Albuquerque

05 JUN 2024 - 15H36

O excesso de rotina inibe a ousadia e a criatividade. É difícil ter novas ideias para o seu negócio quando você não sai do escritório e faz, todos os dias, a mesma coisa. Muitas vezes, as soluções para os problemas mais difíceis estão onde você menos imagina.

Quer um exemplo? Quarta-feira é dia de feira. Esse tipo de comércio, tão antigo, tão tradicional e tão eficiente, tem muitos ensinamentos para passar e pode gerar inúmeros insights.

Confira alguns que selecionei abaixo.

1. Expor os produtos de forma adequada é primordial

Basta uma breve passadinha numa feira para aprender essa importante lição. Em cada barraca, a variedade de frutas, legumes e verduras é exposta de forma sistemática e, eu diria, esteticamente agradável. Isso amplia as possibilidades de venda e atrai o olhar do cliente.

Faça a mesma coisa com a sua loja! Certifique-se de oferecer um ambiente atraente e organizado, com comunicação clara e eficiente. Deixe os melhores produtos à mostra – os mais bonitos, mais vendidos ou com melhor margem – e os agrupe de acordo com suas características.

2. Desconto progressivo – e estratégico

É comum que feirantes deem desconto para os clientes que compram mais unidades dos produtos à venda. Afinal, ações do tipo “leve cinco e pague três” têm impacto e passam a ideia de que o cliente está fazendo um excelente negócio. Na sua loja, você pode também recorrer ao cashback. Essa estratégia aumenta a taxa de conversão, bem como o ticket médio.

Vale ressaltar, contudo, que é importante não abusar dos descontos para que eles não se tornem os únicos motivadores de compra. Seu desafio é fazer com que o público veja, acima de tudo, valor nos produtos vendidos e serviços prestados.

3. Giro dos produtos

Em meio aos inúmeros desafios do varejo, o giro dos produtos é um dos mais importantes. Cada varejista deve, com frequência, atentar para o sortimento de sua loja e avaliar os itens mais vendidos, os que têm maior margem e, claro, os que estão encalhados. Busque formas de comercializá-lo e se pergunte se é o caso de deixar de comprá-los.

O feirante, por exemplo, apela à famosa xepa – aqueles últimos momentos da feira. Ele sabe que os produtos não vendidos serão descartados e, por isso, amplias as ofertas para ao menos reduzir seu prejuízo. As promoções são ferramentas muitos importantes para impulsionar o giro das mercadorias – mas saiba que, caso você não esteja lidando com produtos perecíveis, a liquidação não precisa ser tão agressiva.

4. Atendimento de primeira

As melhores barracas de feira têm funcionários simpáticos, engajados e atentos. Eles, inclusive, chamam os clientes fiéis pelo nome e sabem de cabeças suas preferências.

A sua loja deve funcionar da mesma maneira – mas você pode, e deve, utilizar softwares de CRM (sigla, em inglês, para gestão de relacionamento com o cliente) em vez de se limitar à própria memória. Um atendimento inteligente, próximo e personalizável muda a experiência de compra, estimula a recorrência e aumenta o lucro.

Minha sugestão: tire dois dias por mês para fazer algo completamente fora da sua rotina. Frequente lojas de outros segmentos, vá a um centro de distribuição, caminhe por um parque ou... visite uma feira. Você ficará surpreso com as novas ideias que surgirão a partir de um caminho completamente inesperado.

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