Os animais de estimação estão cada vez mais presentes nas casas de famílias brasileiras, dado que a população pet cresce significativamente há anos. Além disso, ONGs acolhem progressivamente mais animais abandonados ou resgatados por maus tratos. A necessidade de alimentar essa população refletiu na ampliação do setor de Pet Food, que teve crescimento de 33% entre 2020 e 2021 de acordo com relatório mais recente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
O mercado pet, composto pelos segmentos de alimentos (Pet Food), cuidados (Pet Care) e medicamentos (Pet Vet), movimentou R$ 35,8 bilhões em 2021 segundo a Abinpet. O setor de Pet Food foi responsável por 79% dessa quantia.
Confira essa matéria e entenda a importância do segmento para a indústria Pet e as estimativas de crescimento do mercado de acordo com o professor Augusto Hauber Gameiro, vice-coordenador do MBA em Mercado Pet USP/FMVZ. Saiba mais!
O que é Pet Food?
Pet Food é o segmento do mercado de animais de estimação que abrange todas as atividades de produção de alimentos para pets. É também o setor que mais fatura entre todos os segmentos deste mercado.
Impulsionado pela crescente demanda por produtos, o setor de Pet Food se desenvolveu e aumentou a variedade de produtos para a alimentação. Diante dessa diversidade, surgiu o Manual Pet Food Brasil, que orienta a produção de alimentos de qualidade e com segurança. O guia é desenvolvido pela Abinpet.
Crescimento populacional de animais de estimação
O professor Gameiro contextualiza que a população de cães e gatos cresce a passos largos no país há vários anos, mas os dados estatísticos oficiais a respeito dessas populações ainda são escassos. Desta forma, os dados existentes são de entidades de classe, de ONGs ou de grupos de estudo. Esses levantamentos apontam para um avanço significativo na população.
Um levantamento recente da Abinpet mostrou que o número de cães e gatos no Brasil em 2021 era 58,1 milhões e 27,1 milhões, respectivamente. “Estimativas apontam que a população total de cães e gatos no Brasil deve chegar em cerca de 101 milhões de animais até 2030, o que representa um percentual de quase 20% a mais do que a população total atual. Este crescimento deverá ter um grande impacto no mercado Pet”, diz o docente.
Impactos da pandemia no setor
Especificamente durante a pandemia da Covid-19, estima-se que o crescimento dessa população tenha sido cerca de 30%. O professor aponta essa tendência como resultado da busca de afeto e da possibilidade pessoas ficarem mais em casa, efeito sentido entre 2020 e 2021.
Mas além desse efeito pontual da pandemia, a tendência de manter pets em casa já acontecia muito antes, conforme indica Gameiro. “Esse movimento também se dá em função de mudanças no estilo de vida das pessoas, como a redução no número de filhos, a necessidade de reaproximar-se da natureza e a carência por afeto decorrente de uma individualização das sociedades contemporâneas”, acrescenta.
Com mais animais, a necessidade de produtos e serviços é maior, especialmente os de alimentação, que respondem pela maior parcela em termos de volume e faturamento. Adiciona-se à tendência de maior demanda por esses serviços os aspectos relacionados à oferta, especialmente de Pet Food.
Gameiro explica que o Brasil tem enorme vantagem na produção de alimentos neste setor, porque é um grande produtor de commodities agrícolas que compõem esses alimentos. “Somos muito competitivos na produção de soja, milho e proteína de origem animal. A indústria de Pet Food, portanto, tem essa enorme vantagem. Todos ganhamos com ela”, conclui.
O setor de Pet Food é um dos tópicos abordados no MBA em Mercado Pet USP/FMVZ para que os alunos se atualizem sobre as demandas do mercado e suas oportunidades. Inscreva-se e invista em sua carreira neste segmento!
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