Na minha última coluna, falei um pouco sobre a NRF Retail's Big Show, o principal evento global do varejo. Por reunir milhares de empreendedores e líderes em um só lugar, esse encontro funciona como uma espécie de termômetro do setor, e não só mede a temperatura do mercado, como também exibe novidades e levanta importantes discussões.
Compareci à NRF, em Nova York, junto a máster franqueados da Petland&Co, para buscar soluções que, certamente, serão adaptadas à proposta de valor da nossa empresa. Mas não só: desde o começo, pensei em compartilhar os insights do evento com todos que, por ventura, queiram me escutar.
Três das principais tendências do varejo já foram elencadas neste texto "As principais tendências do varejo em 2023 - Parte I". Como prometido, listo agora mais três. Acredito que, se bem compreendidas e executadas, elas poderão fazer toda a diferença nos resultados do seu negócio.
Uma loja não é só uma loja
Na tônica das palestras da NRF, uma coisa ficou evidente: os negócios precisam estar alinhados aos valores atuais e as empresas, sintonizadas com os princípios de seus clientes. É possível observar, globalmente, um movimento em que os consumidores valorizam mais empresas e serviços humanizados.
Assim, uma loja deixa de ser apenas uma loja - passa a ser um símbolo. Ela tem que encarnar o princípio da marca e contribuir de forma positiva com todo o seu entorno. Na rede de supermercados Whole Foods, por exemplo, existem seções só com etiquetas que mencionam nominalmente os fornecedores locais.
A estratégia da Petland sempre esteve plugada nessa tendência. Ao nos posicionarmos como loja de bairro, prezamos e apoiamos iniciativas locais, como feiras de adoção. Isso, inclusive, contribui para entendermos os hábitos de determinada comunidade, o que nos permite ter mais assertividade na nossa estratégia de relacionamento, de serviço ou mesmo de estoque de produtos.
Marca própria, cashback e volte sempre
A criação/comercialização de marca própria vem sendo um dos caminhos apontados por especialistas para driblar a inflação. Essa tática possibilita, por um lado, a fixação de preços menores e mais agressivos; por outro, a diferenciação de sua loja através da oferta de produtos exclusivos.
Outro processo importante para driblar a inflação - e de quebra, fidelizar o cliente - é criar uma política consistente de cashback. Estudos mostram que dessa forma o lojista aumenta as vendas em até 20% e perde apenas 1% de margem.
Na Petland, por exemplo, contamos com a marca Pet Choice, criada em 2018. Mesmo com pouco tempo de vida, ela já compreende 681 SKUs e responde por 29% das vendas nas mais de dez categorias em que se faz presente.
Jornada do cliente
É preciso garantir que a jornada do cliente, que começa desde o primeiro contato com a marca, seja uma experiência inesquecível. Empatia, sensibilidade e conhecimento do comportamento de compra fazem toda a diferença.
Sua loja, por exemplo, deve sempre estar impecável - tanto para quem vê de fora quanto para quem já está dentro. Invista, também, boa parte de seu tempo no treinamento dos colaboradores, transmitindo com consistência a cultura e os valores da empresa. Lembre-se que eles são o seu melhor cartão de visitas.
Tente, na medida do possível, unir essa experiência inesquecível à rentabilidade do seu negócio. Pense na distribuição dos produtos de forma a ter os itens certos nas áreas de maior fluxo de pessoas. E crie sempre um senso de novidade - por meio de promoções, por exemplo - para estimular o cliente a sempre retornar à sua loja e preferir a sua marca.
Por fim, volto a insistir: a alta taxa de juros e a persistência da inflação devem impor desafios ao varejo ao longo de 2023. Mas há sempre oportunidades para aqueles que sabem enxergar novos ângulos e que busquem, sempre, as melhores perspectivas.
Seu cliente já comparou os preços do seu Pet Shop com o da concorrência?
Se você está aqui, provavelmente já enfrentou aquela situação em que o cliente diz que os preços estão um pouco salgados, pedindo por um desconto. Fica tranquilo(a), isso acontece com todo mundo, mas não pode ser frequente, viu? Aliás, tem algo de errado se você se sente refém do seu cliente e precisa sempre dar desconto para fechar vendas.
A importância dos comandos no tratamento de psicopatologias
Durante os meus atendimentos veterinários comportamentais pra corrigir ou tratar alguma alteração comportamental, já perdi as contas de quantas pessoas me questionavam se realmente havia necessidade de ensinar comandos e usar recompensas, afinal, não faziam questão de ter um cachorro de “circo” e apenas queriam ter o seu problema resolvido.
Três estratégias para fidelizar o seu cliente
Eu já mencionei por aqui que cliente e consumidor não são a mesma coisa. Enquanto o consumidor é um comprador pontual que completa uma aquisição em sua loja e nunca mais volta, o cliente consome com recorrência.
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